Como os Dashboards podem mudar o rumo de sua empresa ?

Dashboards, ou Painéis de Bordo, são uma representação gráfica de grandezas cujo acompanhamento é considerado tão importante que justifique manter essas informações à vista. Para que mudem o rumo de sua empresa, devem promover ações rápidas que agreguem valor ao negócio, melhorem a produtividade ou reduzam custos. Ações sempre derivam de tomada de decisão. A matéria-prima da decisão é a informação.

Dashboards diferem de outros canais de comunicação pela presteza que a informação aparece. Estamos falando de acompanhamento em tempo real, ou próximo a isso.

Dashboards também servem de filtro, atraindo a atenção apenas do que é importante naquele momento. Assim, podem ser um antídoto para o problema de excesso de informações, também chamado de infobesidade ou infoxicação.

Criar dashboards é simples, entretanto, para que permitam tornar sua empresa mais ágil e efetiva, a escolha da informação mostrada e a sua forma de apresentação é fundamental.

Dos dados à ação

Dashboards são fundamentais na etapa de percepção da informação, fruto de uma adequada apresentação.

Prefabricados ou Personalizados ?

Existem excelentes ferramentas para a criação de Dashboards com formatos mais comuns. Entretanto, painéis customizados possuem maior capacidade de comunicar exatamente o que se deseja, na intensidade relativa que se deseja.

Dashboards personalizados possuem precisão e expressividade que apenas um design criado sob medida pode proporcionar. As características da percepção visual humana são consideradas pelo designer para a apresentação da informação.

Vale lembrar que o painel disputará a atenção dos presentes com outras atividades diárias. Por isso deve haver uma dose correta de atração para cada situação.

A escolha entre dashboards mais padronizados ou mais artesanais dependerá do peso das informações ali contidas, e quanto se deseja investir para que o importante apareça e se destaque.

A Liberdade das Máquinas de Lavar

Hans Rosling novamente surpreende nos falando sobre a libertação de tempo que se obteve, principalmente as mulheres, com a difusão da máquina de lavar. É mais uma daquelas tecnologias de produtividade que nos liberam tempo livre.

Seguem outras discussões interessantes, como a distribuição do gasto de energia por pessoa, entre diversos países, e a importância das tecnologias verdes para podermos que o planeta aguente sustentar todos com esses nível de benefício.

Escotilhas para a nuvem

O mundo virtual vêm crescendo e absorvendo cada vez mais partes de nossa vida, partes da humanidade. São produções, opiniões, vídeos, músicas e outras formas de arte, ciência e outros saberes, memórias, pegadas, trabalho, contato social, (tele)presença. Enfim, parte das pegadas que a humanidade vai deixando. Agora se fala mais em nuvem, do que em internet. Nuvem é uma internet difusa, onde o conteúdo está guardado de forma espalhada. Não muda muito para quem está na ponta de cá, é mais um detalhe técnico, mas está na moda.

O termo nuvem é muito bom porque dá a idéia de difusão, de não haver início, meio e fim. O mundo virtual é difuso. A distância não faz muito sentido. A internet – a nuvem – tem sido uma nova forma de agrupar as pessoas, por tema, por assunto, por afinidade. É um grito de liberdade da limitação geográfica de todos nós.

Vivemos um processo duplo. Por um lado, colocamos mais e mais nossas informações na nuvem – digo as informações privadas: fotos, emails, agenda, contatos, planilhas, etc… Por outro, novos dispositivos nascem para acessar a nuvem: smartphones e, principalmente, tablets.

São verdadeiras escotilhas para acessarmos a nuven. E como temos várias delas, ter as informações na grande nuvem é uma vantagem. O processo se realimenta. Escotinhas para a nuvem nos impelem a deixar mais informações lá. E tendo tantas informações lá, mais é interessante acessá-las por qualquer escotilha.

Pequenos e Grandes

O que diferencia uma empresa pequena de grandes corporações. Sem dúvida, muitas coisas, mas, fica a seguinte pergunta:

“será que um conjunto de pequenas empresas pode se comportar como uma grande ?”

Acredito que sim, em parte, pelo menos a distância entre pequenas e grandes empresas pode diminuir no que diz respeito à sua capacidade de organizar-se.

Uma empresa é, no fim das contas, um reunião de pessoas que têm um propósito comum, e, pelo menos em tese, deve trabalhar na direção da obtenção desse objetivo comum. Se as pessoas estão juntas, deve haver algum benefício por estarem assim, ou seja, deve haver a emergência de uma propriedade superior em relação à simples soma das pessoas.

O todo é mais que a soma das partes.

O que faz a diferença?

Parte da diferença pode ser atribuída à rede de interação entre as pessoas. Há conhecimento que permeia as pessoas. Isso é compatível com algumas representação de modelos de Redes Neurais: o conhecimento não está nos neurônios, mas na rede de comunicação entre eles.

Uma das coisas que diferem os seres complexos dos simples é a interação entre partes – seja através de comunicação bioquímica, seja neural – o fato é que não seríamos nós se nossas partes não conversassem entre sí.

Qual a relação disso com a empresa?

Se dotarmos uma confederação de pequenas empresas de uma “inteligência”, uma rede de comunicação que também consiga reter conhecimento, em tese podemos esperar o surgimento de “colônias” de pequenas empresas, que se comportem como uma maior.

Essa rede de interconexões já existe, falta utilizá-la adequadamente, o que pode levar muito tempo. Ela precisa ser auto-organizar, da mesma forma que células nervosas também tiveram que fazer até que surjam seus resultados mais interessantes.

Assim, a Internet pode ajudar a criarmos o “Sistema Nervoso Digital” (é o título de um livro de Bill Gates!), para que pequenas empresas possam interagir entre si de forma tão organizada, que pareça uma só ao observador externo.

Saltos de Produtividade da Humanidade

Há momentos em que a humanidade deu um claro salto de qualidade. Muitos desses saltos se referem a ganhos de produtividade, na produção de alimentos. Eles acabam deixando mais tempo livre, e nesse tempo livre as mentes de nossos antepassados puderam pensar, criar, sonhar…

Estou montando uma lista de momentos que acho importantes. Se quiser me ajudar a completá-la, deixe um comentário abaixo.

  1. Uso das primeiras ferramentas – o trabalho para cortar um animal abatido, diminui muito. Devemos lembrar que os dentes muito utilizados deviam se consumir muito. Ferramentas puderam, por exemplo (e possivelmente) ajudar os mais velhos e sem condições dentárias, a continuar se nutrindo. Alguns antropólogos afirmam que as ferramentas auxiliaram a obter a medula de ossos, que possui grande valor energético.
  2. Fogo – permitiu assar carnes e cozer alguns vegetais, facilitando a digestão e dando um aumento na capacidade de absorver nutrientes (e principalmente energia) a partir dos alimentos. Cada salto de nutrição significa um salto de tempo livre para cuidar de algo mais que a sobrevivência.
  3. Metais – com os metais foi possível melhorar a qualidade de ferramentas, tento novamente os mesmos ganhos de produtividade e liberando mais tempo. Começam a surgir mais funções especializadas – gente que se dedica só a isso, coisa que é viável pois os outros conseguem gerar alimento suficiente para estes especialistas.
  4. Escrita – a cultura e os saberes podem começar a ser anotados. Não mais é preciso aprender tudo o que se sabe na mesma geração. Fica-se imunizado da degradação da informação quando essa passa de uma geração para outra (como na brincadeira “telefone sem fio”). A partir de agora, o que se inventa pode ser perene. Não é preciso mais “reinventar a roda”.
  5. Agricultura – Fixa as pessoas em uma região. Aumento progressivo da quantidade de comida gerada. Inicia-se a melhoria genética de plantas e animais, através da seleção dos melhores. Nos séculos seguintes, povos agricultores avançam sobre os outros. A idéia pega. A produção dispara, há mais tempo livre, mais sobras. As cidades começam a se tornar viáveis.
  6. Cidades – permitem mais especialização de funções, mais indústria, mais contato entre pessoas, portanto mais difusão de saber. Uma tribu nômade com 100 membros não pode reter a mesma quantidade de conhecimento que uma cidade com 30.000 habitantes. Os especialistas podem aprofundar expertises em seu domínio específico do saber.
  7. Tipos Móveis – É a Escrita 2.0! Multiplica-se a capacidade de reter e difundir conhecimento. É uma revolução industrial, só que da informação.
  8. Revolução Industrial – Se a agricultura quase resolveu todos os problemas de geração de comida, essa revolução fez o mesmo com comida, roupas, ferramentas, utensílios, etc. Só a mecanização da lavoura gerou um impacto enorme nos séculos seguintes. Mais gente nas cidades, mais tempo livre. Modernamente chegou-se a espantosa marca de 2 a 4% da população gerando alimento para todos os outros!
  9. Revolução da Informação – talvez estejamos só no seu início. A automação dos meios de produção deixa ainda mais tempo livre.

Você pode se perguntar… Cadê o tempo livre? Eu corro o dia todo como um doido!

Isso se mede na população, não no indivíduo específico. O tempo livre se reflete para alguns como aumento de ganhos e para outros como desemprego.

O desemprego é sério nessa época. A tencologia destrói alguns postos de trabalho e cria outros. Entretanto, os tipos de trabalho criado não são os mesmos que os destruídos. As pessoas que perderam o lugar têm dificuldade de encotrar trabalho no novo ambiente.

Esse problema piora porque a tecnologia muda cada vez mais rápido. Cada vez menos tempo é necessário para um tipo de profissão mudar completamente. Precisamos de educação continuada, e aprendizagem ao longo de toda a vida.

Salman Khan: Vídeo para reinventar a educação

Salman Khan começou a fazer alguns vídeos para suas sobrinhas, ajudando-as em algumas aulas. Os vídeos começaram a ser usados por muitas pessoas ao redor dos EUA e pelo mundo. A esposa de um capitalista de risco viu os vídeos e começou a apoiar a iniciativa de Khan, trazendo dinheiro beneficiente e arrecadando doações. Ele montou a Khan Academy, que possui hoje mais de 2.600 vídeos.

Apesar da simplicidade proposta, Khan tem sido muito inovador, ao ponto de Bill Gates fazer a sua apresentação no TED.

O vídeo abre discussões sobre vários aspectos. Logo após 14º minuto há um gráfico que me marcou: mostra crianças que começam lentamente e, de repente, se tornam aprendizes rápidos. Isso contraria as espectativas comuns, de que no primeiro instante todos já mostram como será o desempenho. “Cada um à sua velocidade” é um dos seus pontos fortes.

A grande vantagem dos vídeos é que eles permitem recuperar o atraso. Pessoas que não entendem uma lição podem ficar definitivamente em desvantagem em aulas tradicionais. Com um vídeo, elas podem assistir quantas vezes for necessário, recuperar o atraso e voltar à corrida em pé de igualdade.

Isso me lembra o processo de aprendizagem de desenho de Betty Edwards, em seu livro “Desenhando com o lado Direito do Cérebro”. Ela descreve que aprender a desenhar tem um carácter abrupto – as pessoas não vão melhorando, mas a ficha cai de um momento para outro, como se as pessoas “aprendessem a desligar”, temporariamente, o lado esquerdo do cérebro.

Note que ele possui muitos exemplos em matemática porque foi onde ele começou e onde muitos sentem necessidade. Entretanto, há vídeos em várias áreas do saber.

Uma coisa que me fascina no uso de vídeos para a aprendizagem (como alternativa e complemento ao livro, não ao professor) é que eles podem ensinar o conhecimento tácito. Por exemplo, tente ensinar um nó de gravata através de um texto – muito difícil e tortuoso para o aprendiz.  Mas assista alguns vídeos no YouTube e … voilá.

Acredito que a Internet muda o mundo e como fazemos as coisas: como trabalhamos, como nos comunicamos, como exprimimos nossos pensamentos – qualquer um pode publicar o que quiser. Precisamos nos adaptar a esse novo mundo, a essa nova maneira de ver as coisas. Não se trata mais de saber tudo, mas se saber buscar e aprender… muito menos saber e mais pesquisa e absorção. Aprender a aprender é mais importante do que o conteúdo de fato.

Tive oportunidade de experimentar o uso de vídeos (a rigor, screencasts, gravações narradas das operações feitas na tela do computador). Foi quando percebi que as algumas vezes é melhor alguém ver como se faz, do que ouvir ou ler a descrição. Era exatamente o que acontecia em aulas práticas de informática. O resultado foi muito bom, definitivamente.

Jason Fried: Porque não se trabalha no local de trabalho

Nesta palestra concedida ao TED.com, Jason Fried faz algumas provocações bastante interessantes. Acho que a visão dele é importante para quem pensa e se preocupa com produtividade, com o rendimento e efetividade do trabalho e, com o empreendedorismo, intra-empreendedorismo e empresariamento.

Jason Fried publicou um recente livro, Rework, ainda só em inglês, em que detalha as suas idéias.

Acho que algumas de suas propostas são bastante corajosas, seguramente polêmicas, mas valem à pena ser pensadas a sério.

Empresas gastam muito tentando criar escritórios e ambientes que sejam adequados ao trabalho. Entretanto, ao perguntar às pessoas quando são mais produtivas, as respostas são surpreendentes.

Algumas tecnologias criam mais formas de interromper as pessoas. Ora, em algumas tarefas e trabalhos a interrupção é danosa –Fried faz um paralelo com as fases do sono. Pensar a tecnologia junto com os objetivos do trabalho e avaliar sempre seriamente o teletrabalho é, algo bastante sério.

Vale assistir e refletir!

O vídeo original está aqui:
http://www.ted.com/talks/jason_fried_why_work_doesn_t_happen_at_work.html

Serviços de Backup Online

Os serviços de backup online já são uma realidade, e a um preço competitivo em relação ao guardar mídias no escritório. Vale lembrar que não perder o trabalho já feito é uma forma de aumentar a produtividade!

A grande vantagem de ter um backup online é que você contrata especialistas nisso, e pode se despreocupar. O programa instalado aproveita momentos de ociosidade do computador para copiar o que você instruiu. As cópias são guardadas em locais distintos (na núvem, para usar o termo que está na moda) – provavelmente de forma mais segura do que você mesmo faria. Este serviço pode, inclusive, ser complementar a um backup local.

O backup online aumenta a produtividade porque automatiza um serviço repetitivo que o setor de TI faria, ou, como em muitas empresas, nem existe um processo padronizado e acompanhado de backup.

Uma restrição forte e muito difundida em ter os dados guardados online é sobre a segurança – como posso deixar meus dados fora da empresa – muitos perguntam. Há várias respostas para isso:

  1. Você já deixa o dinheiro, em bancos. E o dinheiro é algo muito mais procurado do que arquivos de empresas. É uma questão de habituar-se ao serviço.
  2. Você já deixa, talvez sem saber, muitas informações em servidores de email espalhados pelo mundo. Os arquivos de sua empresa estão sendo enviados por email – forma não adequada, inclusive – para outras pessoas. Já está tudo lá.
  3. Os serviços online estão aumentando e é uma tendência deixar os dados na núvem – o risco é em troca de vários benefícios. Grandes players estão integrando telefones celulares, tablets, computadores e serviços na núvem. Aguarde a nova versão de Sistema Operacional do IPhone, a IOS5 e o iCloud… aguarde os passos de Google, Microsoft e Amazon.
  4. As empresas que oferecem esse serviço são especializadas nisso. Provavelmente têm uma estrutura de segurança que você não poderia suportar. Um dos motivos que temos mais notícias de ataques de crackers em empresas grandes é que as pequenas muitas vezes nem notam que foram atacadas. Lembre-se: arquivos de computador são roubados deixando o original no lugar.

Assim, avalie com tranquilidade os custos e benefícios.

Segue um site com uma comparação entre serviços online disponíveis (em inglês):
http://www.readwriteweb.com/cloud/2011/09/compare-11-online-backup-servi.php