Escotilhas para a nuvem

O mundo virtual vêm crescendo e absorvendo cada vez mais partes de nossa vida, partes da humanidade. São produções, opiniões, vídeos, músicas e outras formas de arte, ciência e outros saberes, memórias, pegadas, trabalho, contato social, (tele)presença. Enfim, parte das pegadas que a humanidade vai deixando. Agora se fala mais em nuvem, do que em internet. Nuvem é uma internet difusa, onde o conteúdo está guardado de forma espalhada. Não muda muito para quem está na ponta de cá, é mais um detalhe técnico, mas está na moda.

O termo nuvem é muito bom porque dá a idéia de difusão, de não haver início, meio e fim. O mundo virtual é difuso. A distância não faz muito sentido. A internet – a nuvem – tem sido uma nova forma de agrupar as pessoas, por tema, por assunto, por afinidade. É um grito de liberdade da limitação geográfica de todos nós.

Vivemos um processo duplo. Por um lado, colocamos mais e mais nossas informações na nuvem – digo as informações privadas: fotos, emails, agenda, contatos, planilhas, etc… Por outro, novos dispositivos nascem para acessar a nuvem: smartphones e, principalmente, tablets.

São verdadeiras escotilhas para acessarmos a nuven. E como temos várias delas, ter as informações na grande nuvem é uma vantagem. O processo se realimenta. Escotinhas para a nuvem nos impelem a deixar mais informações lá. E tendo tantas informações lá, mais é interessante acessá-las por qualquer escotilha.

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